Rosabela

"O Senhor Marcelino chegou com dois vasos de malmequeres. E se os deixasse alinhados junto aos das roseiras e dos gerânios? Ou se os plantasse no canteiro? Tinha lá hortênsias, petúnias, begónias, amores-perfeitos e até um rododendro, mas ainda havia um espaço livre. Decidiu que aí ficariam mesmo bem.

— Olá, eu sou o Malmo, e esta é a minha família — disse o mais alto e o mais farfalhudo dos malmequeres, apresentando-se às outras plantas.

Ouviu-se um burburinho. Malmo ficou sem perceber nada, mas reparou num vaso com uma rosa como nunca vira antes, mesmo perto dele. Perguntou-lhe:

— Como te chamas? Estás aqui há muito tempo?

A rosa fechou as pétalas com força. Mudou de cor e disse, quase sem se ouvir: ....."

Teresa Dangerfield



Querescontinuar a ler este conto? Foi publicado na revista digital PALAVRAR Número 1 agosto 2021

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Sobre mim

Teresa Dangerfield

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